
Estava sentado na frente da minha escrivaninha há 3 horas. Nada saia, eu só pensava nela. E também, para que pensar noutra cousa? Ela é emoção. Para o meu azar e também a minha sorte ao fundo rompendo o silêncio Oswaldo Montenegro sussurrava "metade de mim é amor... e a outro também". Resolvi sair. Fui até o cais. A maré enchia, meu peito seguia a oscilação. A brisa inofenciva passava recortando meus pensamentos. Foi em vão? Não, não foi. Até esta dor salgada vale a pena dentro desta imensidão azul e suave que invadiu meu corpo. É salgado. Às vezes quente, às vezes frio. Às vezes é calmaria, às vezes tempestade. Mesmo as piores tempestades e rebarbas fascinam... O que fazer? Nada. Somos o transbordamento da paixão.
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